Last Updated on junho 7, 2024 by Seiva Carvalho
Você tomou a decisão de se mudar para o exterior, e agora é hora de responder a algumas perguntas importantes, como: Qual o estilo de vida que busco? Onde me vejo morando? Qual o melhor lugar para viver?
Talvez você ainda esteja no processo de decidir sobre um país, buscando informações sobre custo de vida, mercado de trabalho e sistema de saúde. Ou você pode estar pesquisando sobre as diferenças regionais de um determinado destino. Talvez você já esteja até deliberando sobre cidades versus o campo, ou decidindo se prefere viver perto de montanhas ou mais perto da costa.
Há também quem esteja na fase de escolher a melhor opção de moradia – se uma casa, vila, condomínio ou apartamento. Existem possibilidades aparentemente infinitas que podem criar uma sensação de empolgação com sua decisão. Mas também pode deixá-lo se sentindo sobrecarregado e incapaz de responder à pergunta: “Qual é o melhor lugar para mim?”.
Por esse motivo, resolvi apresentar a vocês o método do Funil de Critérios. Uma abordagem para ajudá-lo a trabalhar em decisões abrangentes. Ela pode te ajudar a escolher entre duas casas no mesmo bairro ou, até mesmo, decidir em que país morar.
Confira abaixo as etapas desse processo e veja como escolher o melhor lugar para viver!
Primeira Parte – Avalie gostos e desgostos
Este exercício funciona melhor com todos os membros da família presentes e participando. Como esse movimento será feito em conjunto, é melhor começar esse processo juntos.
Cada pessoa diz o que gosta e o que não gosta sobre onde mora agora. Incluindo as opiniões sobre sua casa e vizinhança. Esse é um primeiro passo importante, pois traz o conceito abstrato de se mover para a sua realidade concreta do dia a dia. Não há respostas certas ou erradas. Você e sua família estão simplesmente expressando suas opiniões e perspectivas para saber qual o melhor lugar para vocês viverem.
Alguns bons exemplos do que pode surgir na conversa são: você gosta de viver em um bairro tranquilo ou procura mais agitação? Sua casa atual não tem espaço para um jardim? Farmácias e mercearias são acessíveis sem carro? Entre outras coisas que podem estar na sua lista de desejos para a nova moradia.
Segunda Parte: Faça “A Lista”
Depois que todos tiverem a oportunidade de compartilhar seus pensamentos, distribua papel e canetas. Este próximo exercício criará uma maneira útil para cada um de vocês entender as necessidades de sua família.
Começamos fazendo algo que todos nós já fizemos muitas vezes antes, e é realmente agradável, que é montar uma lista de desejos. E aqui vai uma dica: dê asas a sua imaginação! Pense em tudo o que você quer para sua nova vida no exterior. Não há limitações.
Eu aconselho que cada pessoa escreva sua própria lista. Depois faça uma comparação do que todos desejam e veja os pontos que se complementam em cada uma delas.
Busque responder questões como: Por que estamos saindo do Brasil? Quais os melhores países para morar? Quais serviços são essenciais? Estamos em busca de quais oportunidades?
Agora, todas as suas listas de desejos combinadas são colocadas no Funil de Critérios.
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Parte Três: Escreva todos os seus “deve ter”
Cada pessoa deve olhar para sua lista de desejos honestamente e pensar: quais são os itens dessa lista que são os mais importantes para mim? O que não pode faltar para que eu encontre o melhor lugar para mim e minha família? Esta segunda lista deve ser mais curta do que a primeira.
A ideia é canalizar para o que é essencial ter em sua nova casa e vizinhança.
Um exemplo de um “deve ter” seria identificar a necessidade de pontos de transporte público, ou verificar se sua nova comunidade tem um parque / espaço aberto próximo para cães.
Quarta Parte: Quais são os meus inegociáveis?
Sua pequena lista de itens indispensáveis agora será reduzida ainda mais, identificando os itens inegociáveis de sua família. São coisas que você não pode negociar ou comprometer, porque afetam diretamente a sua qualidade de vida.
Por exemplo, se algum membro da sua família tem dificuldade em subir e descer escadas, é inegociável que seu novo apartamento fique no térreo ou em um prédio com elevador. Além disso, o bairro escolhido também precisa estar em terreno plano e possuir boas calçadas. Afinal, esses itens afetaram diretamente sua capacidade de se locomover pelo prédio e bairro.
Esse mesmo tipo de pensamento deve ser feito com outras considerações importantes, como por exemplo a educação das crianças ou espaços abertos para seus pets. Faça uma ampla pesquisa também sobre outras questões necessárias, por exemplo a qualidade do serviço público oferecido.
Você e sua família deverão identificar esses itens inegociáveis. Quando eles forem descartados, você estará um passo mais perto de responder à pergunta: “Qual é o melhor lugar para viver no exterior?”.
Dominando a decisão: Estamos nos mudando para…
Lembre-se, isso é um processo, e suas listas são dinâmicas. Não se surpreenda se algumas de suas necessidades não corresponderem à realidade de um bairro escolhido, ou se a importância de uma necessidade supere outra.
Digamos que estar na cidade é inegociável. O escritório da sua empresa está lá, e você não terá um carro. Mas então você descobre que os aluguéis são muito altos no centro da cidade.
Permita-se olhar para fora dos limites da cidade e considere utilizar o transporte público. Essa mudança irá possibilitar que você tenha mais opções de moradia a um custo menor, embora seja preciso considerar seu deslocamento no orçamento.
Não esqueça de compartilhar sua lista de inegociáveis com seu corretor de imóveis e os outros profissionais que vão te auxiliar na sua mudança. Dessa forma, você não ficará tentado a olhar para áreas ou opções de moradia que não atendem às suas necessidades essenciais, e economizará tempo, energia e dinheiro.
Você tomou a importante decisão de se mudar para o exterior e criar uma estratégia bem pensada pode evitar erros dispendiosos. Afinal, as mudanças não precisam ser esmagadoras. E de fato não serão se você tiver a ajuda certa e um bom plano!
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